Me perguntaram ontem, pela milionésima vez, se eu chorei no dia em que me perdi na floresta amazônica de canoa - sem remo, sem GPS, sem rádio, sem repelente, sem lanterna, sem água, sem comida, sem Carol e com jacarés, durante metade de uma noite, numa história que contarei num momento oportuno. Minha resposta foi a de sempre: 'não chorei nem rezei, eu só choro em gol do Lucas Pratto'. E é verdade, pelo menos desde 2015.
Ontem mesmo o Pratto meteu um gol de videogame no São Paulo e botou o galo a 1 ponto da liderança. Não chorei. Ando meio insensível.
Aí cheguei em casa e fui ver as notícias do galo rumo ao título, mas me deparei com uma outra:
"IBAMA arquiva processo de licenciamento de usina no rio Tapajós."
Desliguei o celular.
Fui pro quarto.
Chorei que nem criança...
(texto originalmente postado no Facebook)
Nenhum comentário:
Postar um comentário